Os Transtornos de Personalidades são caracterizado por desvios persistentes e inflexíveis no comportamento em relação às expectativas culturais, levando a sofrimentos e prejuízos no desempenho ocupacional e afetivo-social.
Os indivíduos com Transtorno de Personalidade Antissocial (TPA) geralmente possuem um histórico bastante extenso de violação dos direitos alheios, mentiras e enganações em níveis elevados. Outras características comuns nesses indivíduos são: o autoconceito inflado e arrogante, charme desinibido e superficial, irresponsabilidade, ausência de empatia, falsidade e manipulação. A prevalência mediana do Transtorno de Personalidade Antissocial é de 3,6%. O TPA é três vezes mais comum em homens do que em mulheres. O curso do Transtorno da Personalidade Antissocial é crônico. Os sintomas podem se tornar menos evidentes ou apresentar remissão conforme o indivíduo envelhece.
Como funciona
O tratamento pode ser um desafio. Os portadores normalmente só procuram ajuda após muita insistência dos entes queridos. De modo geral, o tratamento para o transtorno de personalidade antissocial geralmente envolve a psicoterapia cognitivo comportamental (TCC) individual e familiar e/ou medicamentos.
A terapia pode ajudar uma pessoa a gerenciar atitudes negativas e desenvolver habilidades interpessoais que costumam não ter. Além de tratar as demais alterações mentais que podem estar relacionadas, como ansiedade, depressão, entre outros.
O Transtorno de Personalidade Antissocial é um distúrbio mental caracterizado por um padrão duradouro de desrespeito pelos direitos dos outros, falta de empatia e comportamentos antissociais. As pessoas com esse transtorno tendem a ter dificuldade em seguir normas sociais, são irresponsáveis e mostram pouco remorso por seus atos.
Os sintomas do Transtorno de Personalidade Antissocial incluem a falta de consideração pelos sentimentos e necessidades dos outros, manipulação, impulsividade, irresponsabilidade crônica, incapacidade de se conformar às normas sociais, propensão a mentir e enganar, comportamento violento e tendência a ignorar consequências negativas.
A causa exata do Transtorno de Personalidade Antissocial não é conhecida, mas acredita-se que seja resultado de uma combinação de fatores genéticos, ambientais e neurobiológicos. Traumas na infância, negligência, abuso, falta de apego seguro, predisposição genética e disfunção cerebral podem contribuir para o desenvolvimento desse transtorno.
O diagnóstico do Transtorno de Personalidade Antissocial é realizado por um profissional de saúde mental, como um psicólogo ou psiquiatra. Geralmente, é feita uma avaliação detalhada dos sintomas e história de vida da pessoa. O diagnóstico requer que os sintomas estejam presentes desde a adolescência ou início da vida adulta e sejam persistentes.
Embora o Transtorno de Personalidade Antissocial seja difícil de tratar, a terapia pode ser útil para gerenciar os sintomas e melhorar o funcionamento do indivíduo. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) e a terapia psicodinâmica podem ser empregadas para ajudar a pessoa a desenvolver habilidades de empatia, controle dos impulsos e melhorar o relacionamento com os outros.
Embora as pessoas com Transtorno de Personalidade Antissocial possam apresentar comportamentos perigosos, nem todos os indivíduos com esse transtorno se envolvem em atividades criminosas ou violentas. É importante lembrar que cada caso é único e que nem todas as pessoas com esse transtorno são uma ameaça direta para os outros.
Atualmente, não há cura conhecida para o Transtorno de Personalidade Antissocial. No entanto, com um tratamento adequado e intervenções terapêuticas, é possível reduzir os sintomas e ajudar a pessoa a levar uma vida mais funcional e satisfatória.
Normalmente, as pessoas com Transtorno de Personalidade Antissocial têm dificuldade em sentir empatia pelos outros. A falta de empatia é uma característica central desse transtorno, o que torna desafiador para elas compreenderem e responderem aos sentimentos e necessidades emocionais dos outros.
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