Aqui começa uma nova conexão com sua saúde mental.
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Você já deve ter ouvido a seguinte frase de seus entes queridos: “Nossa, você vai na terapia falar e ouvir conselhos, isso eu posso fazer e de graça”. Por mais bem-intencionadas que essas pessoas sejam, essa é uma afirmação terrível reforçando vários mitos sobre a psicoterapia.
Há uma grande diferença entre um psicólogo e uma pessoa comum. Seus amigos e familiares possuem problemas também, e ao ouvirem seus dilemas, eles vão filtrá-los com base em suas experiências pessoais. E seus conselhos serão embasados nisso, que podem ser até mais prejudiciais. Ou pior, podem partir de estereótipos que reforçam o sofrimento e o transtorno. Já um psicólogo treinado irá identificar muito mais do que é dito e irá na raiz do problema, que pode ser uma personalidade paranoide, por exemplo. E ele sabe que, mesmo que haja rompimento, o problema permanecerá e o padrão será repetido em outros relacionamentos, aumentando o acúmulo de sofrimento.
Psicólogos são treinados na arte da linguagem. Na terapia, é comum que o paciente tenha a sensação de estar apenas conversando, mas na verdade esse é um diálogo cuidadosamente elaborado. Nele você está discutindo os principais elementos do seu problema no qual é possível identificá-lo, ter ideias de como resolvê-lo e traçar um plano para isso. É preciso saber diferenciar que a conversa entre amigos não é a mesma que a com um psicólogo. Na primeira há o risco de aprofundar o problema enquanto na segunda, você irá na raiz do sofrimento possibilitando ter uma melhora real e duradoura.
Esta declaração está intimamente ligada ao que é chamado de psicofobia. Assim como a homofobia, racismo e demais estigmas sociais, ela tem por principal função constranger quem busca a terapia e pode inclusive manter a pessoa que precisa de ajuda em uma situação insalubre.
Alguém que não tem a capacidade de pensar com clareza, ter um emprego, viver de forma independente, ser um pai amoroso ou um parceiro, entre outros, pode e tem o direito de lidar com esses problemas. Essa visão binária, de preto-e-branco, “funcionando versus não funcionando” dos cuidados com a saúde mental pode fazer com que os sintomas reais não sejam controlados, muitas vezes piorando as coisas. Só porque uma pessoa está “em pleno funcionamento”, não significa que eles também não possam evoluir com a terapia.
O tratamento é feito por meio da terapia, e é fornecido por psicólogos. A medicação não é o tratamento e sim o controle dos sintomas. O que aliás é mais um dos mitos sobre a psicoterapia. A necessidade de medicação depende da capacidade e limitações em conseguir manter suas atividades cotidianas e da gravidade do seu transtorno. E quem irá indicar essa necessidade é o psicólogo. Ele irá encaminhá-lo ao psiquiatra quando realmente houver urgência.
A psicoterapia varia de uma sessão para outra, bem como de um profissional para outro. Existem muitas abordagens terapêuticas diferentes como a psicanálise, a TCC , Humanista, Fenomenológica, etc. Além disso, o estilo de terapia irá mudar de um psicólogo para outro. Mesmo entre dois psicólogos que usem a mesma abordagem terapêutica podem existir muitas variáveis como uma área de especialização, personalidade, experiências pessoais etc. E mais, conforme você evolui na terapia, ela pode (e deve) mudar para acompanhá-lo.
Esses mitos sobre a psicoterapia devem ser mitigados de nossa sociedade. Muitas pessoas precisam de ajuda e podem ter uma vida melhor com a terapia. Ao evitar tratamento, muitas pessoas podem piorar seu quadro, o que acarreta não apenas em sofrimento extremo como pode pô-la em situações de risco para si mesma e para os outros.
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